domingo, 7 de junho de 2009

As orgias do signore Berlusconi e os velhos imperadores de sempre


Berlusconi virou notícia novamente depois que um jornal publicou fotos da orgia que ele e sua trupe promoviam numa mansão da arquicatólica Ilha da Sardenha. Puro sensacionalismo.

Sabemos que hoje, qualquer idiota endinheirado (inclusive esses jogadores de futebol semi-analfabetos que faturam milhões de dólares com o apoio da plebe indigente) pode promover bacanais iguais ou até mais sofisticados. E depois, pelo que me consta - apesar das teorias em contrário - nunca houve e não há outra razão para a sede de poder e de dinheiro a não ser a ORGIA, o que esclarece o fato de quase todo rico ser um perverso polimorfo. No caso do Berlusconi, desse velhaco da política e da mídia existe um precedente histórico ainda mais grave e que não pode ser ignorado: a putaria dos Césares.

Julio César - por exemplo - foi quem consagrou a frase: "quisera ser o marido de todas as mulheres e a mulher de todos os maridos".

Augusto costumava promover o famoso Festim dos Doze, onde seis homens e seis mulheres, normalmente as mais "depravadas" de Roma, vestiam-se de deuses e de deusas e se entregavam a todas as fantasias eróticas possíveis.

Tibério foi o idealizador de uma imensa sala usada exclusivamente para sacanagens onde Heitor organizava reuniões de moças e rapazes escolhidos a dedo e os assistia em êxtase.

De Calígula, quase nem é necessário falar. Lembro apenas que esse Signore romano, depois de assistir a execução de seus prisioneiros vestia uma túnica comprida, colocava uma peruca e ia passar a noite em lugares de perversão. Foi ele o tal Imperador que passou o ferro em todas suas irmãs.

Cláudio, outro prostituto de marca maior. Foi o ilustre esposo de Mesalina, sinônimo de cortesã-histérica. Segundo Petrônio, em seu Satiricon , os monges da Idade Média, numa tentativa de proteger a igreja destruíram a maior parte da história dos escândalos de Nero, filho de Agripina e tão ou mais promíscuo que todos os seus antecessores.

"Quando anoitecia, cobria-se com o gorro dos libertinos e recorria às tabernas e as casas de prostituição; vagabundeava pelas ruas insultando as mulheres, injuriando os homens e dando bordoada em quem reclamasse; mantinha relações com as meretrizes mais imundas e com as alcagüetes mais indignas; freqüentemente as agredia e às vezes gostava de ser agredido. Isto, dizia ele, era uma maneira hábil de estudar o povo, de conhecer a vida dos cidadãos comuns".

Galba, um Imperador raquítico, era chegado à "verga" dos soldados e até mesmo à dos velhos. Vitelio fazia suas amantes cuspirem em sua boca e, no momento de engolir a saliva, tinha verdadeiros orgasmos.

Tito foi tão perverso como os outros, mas, por ter dado um basta às perseguições contra os cristãos, ficou conhecido na história como sendo um virtuoso. Moral da história: A igreja sempre foi e nunca deixou de ser uma autêntica rameira!

Domiciano teve relaçõe sexuais com Dona Julia, sua mãe.

Trajano era tão adultero, que quando morreu, avisaram imediatamente a Júpiter que vigiasse a Ganímedes.

Adriano apaixonou-se loucamente por Antonio, um moço de Bitinia.

Cómmodo, filho de Marco Aurélio, transformou o palácio em um bordel, convocando as mulheres mais bonitas e mais putas para partilharem com ele de todos os caprichos. Gostava de ir aos lupanares romanos e, disfarçado de eunuco, levar água para os clientes se lavarem e inclusive os ajudava em tal tarefa. Quando se sentia excitado, saltava sobre a mulher como um leão e a enrabava loucamente. E isso que ainda não haviam inventado o Viagra!

Heliogabalo, hermafrodita e infame como todos os outros. Sua mãe era tão puta que seu sobrenome era Varius (vários), e ele mesmo orgulhava-se de ter uma mãe tão "popular".

Portanto, nós que temos aqui em nosso país tantos novos ricos explorando crianças, violando meninos, estuprando meninas pobres, assediando funcionárias, empregadas domésticas, pacientes, mulheres desempregadas etc., etc, temos obrigação de ser tolerantes e até mesmo condescendentes para com apenas um rico berlusco.

Ezio Flavio Bazzo

Um comentário:

  1. amantes, gostos excêntricos e bizarras sexualidades. o comportamento sexual liberado da frígida reprodução. se a aristocracia endinheirada cai na putaria ostentadora, a plebe miserável cai na putaria sem glamour. a orgia é a situação mais democrática do planeta. basta procurar, seja em uma mansão, em um motel de quinta, em um barraco, ou sob as sombras noturnas de árvores, encontraremos sacanagem rolando. a liberação sexual será sempre uma farsa enquanto não houver uma liberação da fantasia sexual. assim a hipocrisia segue imperiosa. cada comportamento sexual reprimido pela classe média, avarenta de paixões e de puritanismo mesquinho, mais violações, estupros e assédios ocorrerão. protejamos sim!, o sexo e suas fantasias do despotismo, do monopólio e da tirania da religião, do estado, da orientação trabalhista, producionista e da mentalidade organizada. com o espírito liberto, como o das crianças embriagadas por suas brincadeiras, façamos sexo e deixemos de lado todo infantilismo institucional da sobriedade dos adultos.

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