Enfermeira é presa suspeita de estuprar paciente com doença autoimune
Agentes da 23ª Delegacia de Polícia (Setor P Sul, em Ceilândia) receberam a denúncia da família da vítima em 19 de fevereiro deste ano. A partir do relato da mulher e do filho do homem, começou a investigação. Por conta da condição física do paciente, os policiais coletaram o depoimento dele em casa, em Ceilândia, onde ocorreram os abusos.
"A suspeita trabalhava na residência desde 2015, como home care. Confirmamos que a vítima foi estuprada em dezembro de 2018 e em janeiro deste ano. Ela era a enfermeira noturna e responsável por dar o remédio ao homem para que ele conseguisse dormir. Entretanto, ela não dava a medicação, para que ele continuasse acordado e, assim, pudesse abusá-lo sexualmente", explica o delegado-adjunto Maurício Iacozzilli.
Continua depois da publicidade
Sem conseguir falar, os estupros não eram notados pelos familiares e, tampouco, pela enfermeira do turno matutino. Ela também prestou esclarecimento à investigação e confirmou que, pela manhã, notava alterações nos sinais vitais do paciente. Mas, de acordo com o delegado, a mulher acreditava que as mudanças eram por causa da doença, e não pela falta de sono da vítima. "Só quando o caso veio à tona ela percebeu o que acontecia."
A enfermeira suspeita de cometer os abusos negou as alegações do paciente na delegacia, onde prestou depoimento acompanhada de um advogado. No entanto, a mulher e o filho do homem informaram à polícia que ela confessou os crimes para eles. "A mulher teria chegado a pedir desculpas por tudo, mas, para nós, mudou a versão. Mas com todas as informações coletadas, representamos contra ela", acrescenta Iacozzilli.
A mulher acabou presa às 17h desta terça-feira (9/4), em casa, na EQNN 18/20, também no Setor P Sul, em Ceilândia. Ela foi indiciada pelo crime de estupro de vulnerável e continuará detida até a audiência do caso. Se condenada, pode pegar até 15 de detenção. (Correio Braziliense, de hoje)
creio porque é absurdo!
ResponderExcluir