"O homem é um animal sociável. Entretanto, ele tem igualmente necessidade de solitude... Alguns, inclusive, se sentem melhor nela do que em sociedade..."
Thomas S. Szasz
Um sujeito brasileiro que acaba de regressar ao país depois de uma longa viagem, me contava com uma certa curiosidade antropológica que no aeroporto do Rio de Janeiro (ala internacional) o moço que lhe servia um café, ao depositar a xícara sobre a mesa lhe fez a seguinte observação: "cuidado que está quente pra cacete!"
Thomas S. Szasz
Um sujeito brasileiro que acaba de regressar ao país depois de uma longa viagem, me contava com uma certa curiosidade antropológica que no aeroporto do Rio de Janeiro (ala internacional) o moço que lhe servia um café, ao depositar a xícara sobre a mesa lhe fez a seguinte observação: "cuidado que está quente pra cacete!"
Depois, no avião que o conduziu até seu estado, na hora de decolar ouviu da aeromoça: "preocupados com a pontualidade, queremos informar-lhes que estamos decolando 5 minutos adiantados!" E depois, na hora de pousar: "preocupados com a pontualidade, informamos que estamos pousando cinco minutos antes do previsto!"
... E que ao chegar no estacionamento de sua casa foi abordado por uma trupe de mendigos: uma senhora em farrapos que não tinha a mão esquerda; um homem tipo poltrão, que devia ser ser marido, que se movia de maneira mambembe sobre duas velhas muletas, e um terceiro, mais jovem, que amparava duas crianças e que o abordou pedindo alguma ajuda para comemorar seu aniversário que seria no dia seguinte: 35 anos!
... E que ao chegar no estacionamento de sua casa foi abordado por uma trupe de mendigos: uma senhora em farrapos que não tinha a mão esquerda; um homem tipo poltrão, que devia ser ser marido, que se movia de maneira mambembe sobre duas velhas muletas, e um terceiro, mais jovem, que amparava duas crianças e que o abordou pedindo alguma ajuda para comemorar seu aniversário que seria no dia seguinte: 35 anos!
Que tal? Existe ou não existe na essência da "máquina do mundo" (ver Lusíadas, Canto VI, est. 76) e claro, entre nós, um transtorno surrealista generalizado?
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