Nesta semana o mundo foi pródigo em desvarios e em obscuridades exasperantes. São Paulo viu uma esportista estúpida ter um bebê sem saber que estava grávida. No interior da Bahia, três pobres miseráveis introduziram dezenas de agulhas no corpo de uma criança. Copenhague hospedou milhares de politiqueiros hipócritas com o pretexto farsesco de salvar o planeta. Um romano indignado acertou uma réplica da catedral de Milão no nariz de Berlusconi. A Câmara Legislativa do DF, atolada num lamaçal fedorento, declarou-se em recesso para dar tempo aos colegas gatunos escaparem. A OAB e a CNBB manifestaram-se indignadas com o andamento da carruagem corruptiva, o que parece uma evidente contradição, uma vez que os advogados jamais se negam a “defender” corruptos confessos e os padres, além de fazerem cumplicidade com os larápios no confessionário ainda aceitam prazerosamente seus dízimos. Há uma paralisia geral no planeta. Para cada cinco ou seis sujeitos que pensam, produzem, movem a roda da existência, há milhões e milhões na inércia e na inutilidade, preocupados apenas com suas tripas e fazendo unicamente o papel de trituradores. É alarmante e inacreditável, por um lado, que os alagados da periferia de São Paulo não marchem sobre a Av. Paulista com machados e dinamites e por outro, que em Copenhague nenhum daqueles farsantes engravatados tenha dado um pio a respeito da urgência do controle da natalidade.
Nos Evangelhos Gnósticos existe uma frase que cada dia passa a ser mais verdadeira: “a criação foi um engano e quem quer que tenha dito [Haja luz], um bufão”.
Ezio Flavio Bazzo
Nos Evangelhos Gnósticos existe uma frase que cada dia passa a ser mais verdadeira: “a criação foi um engano e quem quer que tenha dito [Haja luz], um bufão”.
Ezio Flavio Bazzo
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