Meu correspondente da Cidade do México acaba de enviar-me noticias sobre o affair envolvendo a mandatária daquele país, relatando que a cidade ainda está em euforia com o acontecimento da semana passada quando, numa rua do centro da cidade, no meio da multidão, subitamente, um sujeito aproximou-se da Presidente da República e a agarrou por trás: o púbis fortemente enfiado nas nádegas e as duas mãos apalpando, também forte e firmemente suas tetas... Diz ele que foi uma verdadeira loucura já que desde Montezuma, Malinche, Pancho Vila, Frida Khalo e Isabel (la Católica), nunca havia acontecido algo parecido por lá... A presidente, (que tem um nome judaico), até que lidou bem com o ocorrido, mas os 22 milhões de almas daquela urbe, ficaram e ainda estão em polvorosa.
- Pinche cabron!
O abusador esta enjaulado. E as hipóteses e os diagnósticos da polícia e dos psicanalistas de lá, a respeito dele, giram ao redor do pulke e do viagra. Com meia garrafa de pulke nas tripas e umas 100 miligramas de sildenafila na corrente sanguínea - dizem -, qualquer um, até os tímidos e os brochas, correm o risco de virarem abusadores...
O que me pareceu mais curioso em seu e-mail, foi ele, nume espécie de pé de página, tentar entender por que sempre as tetas? Por que tanto os homens como as mulheres têm essa obsessão pelas tetas? Sejam elas pequenas; médias; gigantes como aquelas de Amarcord (em Felini); turbinadas com silicone; suspensas com arames ou mesmo as caídas sobre o umbigo como as das tupinanbás??? Seria um exagero de erotismo ou simplesmente pela memória do leite que um dia, jorrou por ali?
E se pergunta: E essa espécie de tara, teria como etiologia o fato de termos mamado demais ou por não termos mamado o suficiente?
E por fim, faz uma breve síntese do livro As tetas de Tirésias, de G. Apollinaire.
VIVA Méjico, mierda...

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