quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Quando os mentirosos chamam de mentirosos aos mentirosos... (Friedhelm Moser)


Ou... Tem que ter muito saco e ser muito cínico, demagogo e masoquista para posicionar-se "ideológica" e partidariamente neste momento melancólico de nossa proto-história! 
A patifaria e a vigarice da esquerda, a patifaria e a vigarice da direita e a patifaria e a vigarice do centro ficam se passando as chaves do cofre por debaixo dos panos enquanto os rebanhos desesperados, anestesiados e sem porvir, também envenenados pela patifaria e pela vigarice vigente, ficam gritando, torcendo,  esperneando e se atacando nas arquibancadas... (Descobri que a palavra vigarice vem de vigário!!!) 
Mentir para si mesmo ou mentir para a platéia? Eis a questão! 
Vai um Gessy Lever ou um Lavanda? Um Rexona ou um Nivea? Grita um camelô na entrada da feira. Na nova embalagem ou na embalagem antiga? De 80 ou de 90 ml? 
Eis aí a liberdade de escolha! O que chamam de consciência política e para alguns, até de livre arbítrio! Bah! Que situação esdrúxula e estrambólica! 
E, o pior: no horizonte, nenhum vestígio de oásis, só aquela miragem que quem já atravessou os mares ou os desertos conhece... 
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O mendigo K que estava fazendo um retiro no meio do cerrado apareceu com um cartaz de meio metro nos ombros onde havia um pensamento de Bakunin: "Todo ser viviente lucha por la prosperidad y por la libertad, y ni siquiera es necesario ser un hombre, sino que basta con ser un animal para odiar a su opresor. Así, pues, hay que recurrir a otras razones para explicar la larga paciencia de las masas..."

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