Sobre esses artistas de rua ou estátuas vivas...Tenho uma história pra contar, não se se vai interessar. Bem, aqui na minha cidade tem um cara (artista de rua) que se pinta todo de prata (cor de alumínio, sei lá), com roupas de agricultor e enxada (tudo pintado com tinta prata). Às vezes ele imita o andar do Mazzaropi, aquele cineasta e ator de comédias. Fica no semáforo de segunda a segunda, às vezes folga um dia. Tenho o observado. No começo pensei que fosse um coitado desempregado que fez daquela palhaçada de ficar imitando estátua de agricultor ali no semáforo um jeito honesto de ganhar o pão de cada dia. Fiquei com dó e cheguei a dar até dez pilas (dez pilas pra mim faz falta, sou fodido também). Só que num sábado, na falta do que fazer comecei a seguir de longe essa criatura, tipo um detetive ou fofoqueiro. Notei que o tal artista de rua saiu para almoçar ali do semáforo. Fui seguindo o pássaro exótico de longe. Pois bem, entrou num dos mais caros restaurantes da cidade, com fantasia de estátua viva e tudo. Depois ele voltou ao "duro" trabalho de fazer palhaçadas de estátua viva. Lá pela noite foi embora. Eu o segui (sim, não tenho mais nada o que fazer num belo sábado, mas é um estudo antropológico , de campo). Pois não é que vi o cara entrar numa dessas garagens de estacionamento pago? Saiu com um carrão, uma dessas camionetas de luxo. De bobo o tal estátua viva não tem nada. Bobo sou eu, que estudei, trabalhei duro e agora vou me aposentar com uma merréca. O mundo é dos espertos! Dos acordados!
Sobre esses artistas de rua ou estátuas vivas...Tenho uma história pra contar, não se se vai interessar. Bem, aqui na minha cidade tem um cara (artista de rua) que se pinta todo de prata (cor de alumínio, sei lá), com roupas de agricultor e enxada (tudo pintado com tinta prata). Às vezes ele imita o andar do Mazzaropi, aquele cineasta e ator de comédias. Fica no semáforo de segunda a segunda, às vezes folga um dia. Tenho o observado. No começo pensei que fosse um coitado desempregado que fez daquela palhaçada de ficar imitando estátua de agricultor ali no semáforo um jeito honesto de ganhar o pão de cada dia. Fiquei com dó e cheguei a dar até dez pilas (dez pilas pra mim faz falta, sou fodido também). Só que num sábado, na falta do que fazer comecei a seguir de longe essa criatura, tipo um detetive ou fofoqueiro. Notei que o tal artista de rua saiu para almoçar ali do semáforo. Fui seguindo o pássaro exótico de longe. Pois bem, entrou num dos mais caros restaurantes da cidade, com fantasia de estátua viva e tudo. Depois ele voltou ao "duro" trabalho de fazer palhaçadas de estátua viva. Lá pela noite foi embora. Eu o segui (sim, não tenho mais nada o que fazer num belo sábado, mas é um estudo antropológico , de campo). Pois não é que vi o cara entrar numa dessas garagens de estacionamento pago? Saiu com um carrão, uma dessas camionetas de luxo. De bobo o tal estátua viva não tem nada. Bobo sou eu, que estudei, trabalhei duro e agora vou me aposentar com uma merréca. O mundo é dos espertos! Dos acordados!
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