I.
Em Goiás
"Um caso ocorrido
na zona rural de Aporé, interior do estado de Goiás, chamou atenção e
causou indignação entre internautas nas redes sociais. Um pastor,
identificado como Valdeci Picanto Sobrinho, de 59 anos, foi preso acusado de abusar sexualmente de várias mulheres. Ele dizia que tinha um "pênis abençoado".
Uma
das vítimas, uma jovem de iniciais M.R., de 23 anos, relata que os
abusos aconteciam nos fundo da igreja e as irmãs eram obrigadas a fazer
sexo oral. “Muitas vezes, após os cultos, o Pastor Valdecir nos levava
para um terreno nos fundos da igreja e pedia para a gente fazer oral
nele até o espírito santo aparecer por meio da ejaculação”, afirmou.
Valdecir,
que também responde por abuso contra idosas, nega todas as acusações e
se diz um 'servo do senhor'. “Vocês estão prendendo um servo do Senhor e
ainda se arrependerão disso. Espero poder continuar com meu belíssimo
trabalho dentro da prisão”, declarou ele ao ao acrescentar que teve um
encontro com Jesus num bordel e que Ele lhe deu a missão de “distribuir o
leite sagrado”.
A delegada responsável pelo caso, Denise Pinheiro,
informou que o acusado foi preso no momento em que esfregava seu membro
no rosto de uma comerciante. 'Quando autuamos o senhor Valdecir, ele
não ofereceu resistência e ainda perguntou se eu queria fazer parte do
reino dos céus durante o trajeto para a delegacia. Ele não tem vergonha
de tais atos e acha tudo a coisa mais normal do mundo', conta".
II
Na Bahia
23/02/2016 11h08
- Atualizado em
23/02/2016 11h24
Prática religiosa ocorre em Simões Filho, região metropolitana de Salvador.
Ministério Público diz que investiga situação e orienta que colégio evite reza.
Do G1 BA, com informações da TV Bahia
O pai de uma aluna denunciou a escola da filha ao Ministério Público
porque os estudantes são orientados a rezar o "Pai Nosso" antes das
aulas, em Simões Filho, região metropolitana de Salvador. O aposentado
José Ivanildo Cabral é ateu e acredita que a filha de seis anos pode ser
induzida a se tornar religiosa pelo fato de fazer a oração na Escola
Municipal Antônio Carlos Magalhães. O MP informou que investiga o caso
desde fevereiro de 2015 e que vai recomendar a escola a evitar as
práticas religiosas, já que o estado é e deve ser laico.
Segundo Cabral, em casa, a educação é baseada no ateísmo, a ausência de
crença em divindades. Mas, de acordo com ele, o colégio onde a menina
estuda pratica rituais religiosos com os estudantes, o que significa uma
falta de respeito à diversidade no ponto de vista do aposentado.
"É uma imposição porque está se colocando algo na mente de uma criança,
indo contra os princípios da família", reclama José Ivanildo. De acordo
com Elisângela, secretária da escola, toda segunda-feira é feita a
oração do "Pai Nosso" com os alunos, mas eles não são obrigados a
participar. "Aqui não existe isso. Os alunos não são obrigados a fazer a
oração", afirma a funcionária.
Mesmo sem a obrigação, o pai da estudante ainda considera a oração uma
imposição religiosa. "O estado é laico, as escolas são um braço do
estado e deveriam também respeitar a laicidade, respeitar a
diversidade", defende. Já Lenilda Freitas, que tem dois filhos na
escola, concorda com a prática religiosa. "Eu acho normal. Acho que não
prejudica em nada a criança", conta.
A secretaria de Educação de
Simões Filho
informou por meio de nota que não orienta nenhuma prática religiosa
dentro das instituições da rede municipal, e que o ocorrido na escola
Antônio Carlos Magalhães é um fato isolado.
Ainda por meio da nota, a secretaria informou que a direção da escola
realiza duas vezes por semana o "momento cívico", quando é cantado o
hino nacional e feita a oração do "Pai Nosso", por ser considerada uma
oração universal, sem nenhuma conotação religiosa. Já com relação à
filha de José Ivanildo, a secretaria de Educação disse que a direção da
escola encaminhou a situação ao conselho municipal de educação e aguarda
o parecer técnico do órgão.
III
Aqui em Brasília
Não se trata de muçulmano de um país islâmico irritado com uma
representação de Maomé, mas do arcebispo Sérgio da Rocha, da
Arquidiocese de Brasília, que está ameaçando processar a artista Ana
Smile, 32, por não gostar de sua coleção divertida de Nossa Senhora.
|
Versão Chapolin Colorado |
Smile colocou à venda na internet e em uma loja de Brasília estatuetas
de gesso de 30 cm a 55 cm nas versões diabinha, Galinha Pintadinha,
Malévola, Chapolin Colorado, Mulher Gato, Frida Kaho, David Bowie, Mine,
entre outras.
Batizada de Santa Blasfêmia, a coleção também outros santos, como o
Santo Antônio, que tem no colo menino Jesus estilizado como Robin.
Um grupo de católicos encaminhou ao Ministério Público de Brasília uma
representação para que as estatuetas sejam retiradas da loja por ferir
sentimento religioso, de acordo com o artigo 208 do Código Penal. Esse
artigo é considerado a lei brasileira da blasfêmia.
As proprietárias de Endossa, a loja, tiraram as estatuetas da vitrine, após terem sido ameaçadas por e-mail e pela rede social.
“Ficamos com medo de apedrejamento”, disse Luana Ponto, 30, uma sócia.
“[Eles] passam aqui gritando, brigando, dizendo que vão processar a
gente.”
Smile também tem sofrido ameaças pela internet.
Ela disse que, com as estatuetas, não tem intenção de ofender a ninguém,
porque se trata apenas de um trabalho com o uso de uma criação
estética.
A polêmica tem ajudado Smile a divulgar a coleção.
Coringa e David Bowie
Malévola e Mulher Gato com menino Jesus
Mine e Mulher Maravilha
Com informação do Facebook e de outras fontes e fotos de divulgação.
Observação: Em apoio à artista plástica aqui de Brasília que, por seus trabalho, vem sofrendo acosso moral e ameaças físicas de um bando de energúmenos, quero lembrar aqui uma reflexão de Vargas Vila sobre as artes no cristianismo: "A virtude cristã é uma virtude de escravos (...) O cristianismo que prostituiu todas as artes não conseguiu criar nenhuma. Toda a estatuária cristã não produziu uma Vênus de Milo e nem sequer uma Vitória de Samotracia. Toda a pintura cristã, desde Raphael até Puvis de Chavannes, não serve senão para fazer a humanidade sentir a ausência insubstituível de Fidias e de Polignoto (...) Os escravos e os monges que fundaram essa religião de escravos e de mendigos não se conformaram em apenas ignorar a arte, fizeram de tudo para castrá-la... E fazendo de Apolo um Orígines miserável e dedicando-se a contrafazer artistas, povoaram de eunucos as galerias de seus museus e o coro da Capela Sixtina. E o mundo, mergulhado no desastre, ante o naufrágio da beleza, espera. Espera o quê? A morte de Roma e a ressurreição de Atenas..."(in: La voz de las horas, vol. 18, pp. 134,135)
tinha um artista argentino que tempos atrás fez algo parecido, o Leon Ferrari, tem umas fotos de sua arte blasfêmica aqui, na epoca os católicos quiseram pegar ele, tão bonzinhos e tolerantes são...
ResponderExcluirhttp://srtabia.com/2013/08/leon-ferrari-e-a-arte-da-blasfemia/
Ezio, te segura de novo na cadeira, olha isto, É O FIM DA PICADA:
ResponderExcluirhttp://www.paulopes.com.br/2016/02/rabinos-passam-herpes-bebes-em-ritual-de-succao-de-penis.html#more