Nos últimos meses aqui em Brasília as tais "pedaladas fiscais" têm sido assunto diário até dos porteiros de prédios e dos açougueiros da esquina. O mendigo K. chegou a questionar-me se a expressão é um neologismo ou uma metáfora. Como também não sei, as coisas ficaram como estavam.
Independente de metáfora ou de neologismo, o que importa mesmo, é que há pedaladas "fiscais"por todos os lados. Nos bancos, na bolsa de valores, nos sindicatos, nos programas sociais, na contabilidade dos cabarés, nas prestações de contas das sacristias, etc, etc. Enfim, que no mundo do dinheiro (que é um puteiro irrecuperável) não há contador que consiga harmonizar a "receita" com as despesas. Enquanto isto, como já estamos em setembro, vamos nos preparando para, no "café da amanhã", tomar um saboroso capuccino.
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