Este final de semana não foi nada tranquilo para os gerentes do Vaticano e muito menos para os satanistas. Roubaram uma cápsula que continha uns centímetros do sangue, sabem de quem? Do Papa João Paulo II. Mas tinham esse sangue guardado para quê? Que coisa macabra! Que estranha mesquinharia! Teria sido o demônio? A polícia não descarta a possibilidade do material estar sendo usado em algum ritual satânico... Outros admitem a idéia de que poderia ser ação de algum sedento vampiro chegado sorrateiramente da Transilvânia... Outros, mais realistas, simplesmente atribuem o furto a algum padreco fetichista e invejoso. Enfim, o liquido teria sido roubado da igreja San Pietro della lenca, juntamente com um crucifixo. A noticia não esclarece se o crucifixo era de ouro ou de prata. Além disso, outro fato que está intrigando e dando o que pensar tanto aos beatos como às autoridades eclesiásticas, também ocorreu ontem quando o Papa argentino soltou aquelas duas pobres pombas pela janela do vaticano querendo simbolizar a paz na Ucrânia e as duas foram imediatamente atacadas por uma gaivota e por um corvo... Não lhes parece fantástico e metafísico? Muitos, na multidão e no rebanho daquela praça não tiveram dúvidas de que o demônio estava agindo e de que se tratava de uma declaração de guerra ao Espirito Santo! Povera gente!!!
O mendigo K., que passava por lá e que testemunhou a performance do corvo desde o princípio, lembrou-se de uma estrofe de Poe, traduzida por Machado de Assis:
[Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno,
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?
E o corvo disse: "Nunca mais".]
O mendigo K., que passava por lá e que testemunhou a performance do corvo desde o princípio, lembrou-se de uma estrofe de Poe, traduzida por Machado de Assis:
[Profeta, ou o que quer que sejas!
Ave ou demônio que negrejas!
Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno
Onde reside o mal eterno,
Ou simplesmente náufrago escapado
Venhas do temporal que te há lançado
Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo
Tem os seus lares triunfais,
Dize-me: existe acaso um bálsamo no mundo?
E o corvo disse: "Nunca mais".]
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