Com a recente comemoração dos 50 anos de Brasília não foram poucos os confetes e as serpentinas lançados sobre a efígie de JK. Entre os mais acalorados e subservientes elogios estava sempre a anedota do “sedutor”, do “mulherengo”, “comedor” etc. Sabemos que quando esses adjetivos são atribuídos a um fodido qualquer, logo se lhe imputa também a pecha de tarado, perverso sexual, assediador barato e até mesmo de estuprador, mas, que quando se trata de uma autoridade, alguém que controla as chaves de algum cofre, todo mundo acha o “maior barato”, inclusive “as vítimas”. Mas isto não é novidade. Até lá na solidão das tribos foi sempre assim, ao “chefe” cabia o direito até de providenciar o defloramento das meninas e das noivas. Voltando a falar dos “estadistas”, Idi Amin Dada – por exemplo – não apenas “comia” a mulher de seu país que quisesse, mais inclusive devorava literalmente as mais apetitosas. Mobuto, o presidente do Zaire virou até folclore pelo significado de seu nome: Mobuto Sese Seko Kuku Ngbendu Waza Banda, que quer dizer: “O galo que vai de galinha em galinha sem cansar-se”. E até o Papa sabe que na época em que il Signore Berlusconi ainda nem havia perdido o cabaço, o ditador Mussolini (Il Duce) já “comia” uma mulher diferente por dia lá no Palazzo Venezia di Roma. Durante os 14 anos em que esteve no poder, o garanhão fascista teria enrabado umas cinco mil, mulheres que escolhia a dedo nas ruas enquanto passeava em seu Alfa Romeu vermelho. Era conhecido como “O falo em chefe”. John F. Kennedy, o presidente norte americano que quase foi canonizado nos quartéis e nos parlamentos desvairados da América latina, e que quando criança era masturbado por Marlene Dietrich e quando presidente papava secretamente a Marylin Monroe, também gostava de exibir-se como um papa-néctar, apesar da loira tê-lo acusado de ejacular precocemente. Depois de sua morte, sua mulher correu para os braços de outro poderoso, colecionador de amantes e dono de ilhas gregas etc, etc, etc. Y asi se van los dias en este mundo peniscêntrico, sem falar daquele infeliz presidente francês (Françoise Faire) que em 1899 morreu engatado a uma mulher de bordel. Dizem que foi necessária uma cirurgia para retirar o órgão petrificado do presidente preso no interior da xota contraída da mademoiselle.
Enfim, apesar de todas as opiniões em contrário, a vida masculina (da ralé à elite) se reduz ao seguinte: como fazer para melhor descarregar os sessenta e quatro litros de sêmen que produzirá durante sua vida. Curiosamente, a quantidade exata para encher o tanque de um Passat...
Excelente construção. O mundo só sabe endeusar putos e putas.
ResponderExcluir