O cinema? Uma lanterna mágica aperfeiçoada para um bebê de três anos..."
(Paul Souday)
E as filas em frente aos cinemas para ver a Barbie estão quase mais longas que as do INSS. Há velhos e velhas, doutores, funcionários públicos, donas de casa, políticos, e feministas militantes, trans, gays, heteros, indiferentes, brochas, fodedores compulsivos e inclusive, claro, alguns pedófilos... Gente de direita e, para espanto de todos, até de esquerda e que se dizem anti-imperialistas... Gente que vive fazendo proselitismo de gênero e que queima diariamente incenso no altar da igualdade e da emancipação feminina. Identifico no meio da multidão que vai lentamente em fila indiana, dois professores de filosofia de braços dados com suas jararacas e um pouco mais atrás, dois ansiosos militantes stalinistas com seus filhinhos no colo... Um deles com camisa e o outro com uma espécie de cachecol cor-de rosa enrolado ao pescoço. Duas ou três femme de ménage e bem mais ao final da fila, havia até um sujeito com uma bolsa de pano preto, onde se lia o nome da JIN, JIYAN, AZADÎ.... (O conhecido movimento revolucionário do Curdistão...) e também uma balzaquiana descabelada que se diz discípula de Rosa Luxemburgo... Acreditem, não estou fazendo literatura barata e nem com inveja dos cineastas que já faturaram uns 300 milhões com esse reacionário e hebefrenizante purgante para babacas...
Bazzo é por isso que sou seu leitor imaginário, sabia que você ia escrever algo sobre esse filme.
ResponderExcluirTodos os meios de comunicação reverberando essa porcaria... até o Temer (não que espera-se algo dele) apareceu de rosa nas famigeradas redes sociais.
Como dizem aqui, a humanidade é de fazer cair "o cú da bunda!"