quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A importância do sabão...

Desde 500 anos antes de JC o sabão veio tendo uma importância vital para a sobrevivência da espécie a que, casualmente, pertencemos. E não apenas para os ambulatórios hospitalares, os bordéis e as delegacias de polícia, mas também para as barbearias. Hoje mesmo o barbeiro que costumo frequentar, por não ter feito uso dessa maravilha produzida com soda cáustica e gordura animal, (ver fenícios e sumerios) estava com as mãos impregnadas do cheiro de maconha. Não que eu tenha repugnância ao cheiro dessa erva ou que não confie num maconheiro, mas quando o vi partindo uma gillette ao meio e depois a deslizando sobre minhas carótidas, senti um frio rodopiando por meu esqueleto. Quando ele deslizou aquela navalha improvisada por minha nuca então, achei que seria o fim, a última quinta-feira de minha vida. Mas não aconteceu nada. Mesmo quando ele cortou com a ponta de uma tesoura os nojentos pelos que insistem em crescer no interior de meu nariz, sua habilidade motora esteve perfeita e deu tudo certo. Enfim:
Deus - mesmo não existindo - é bom, fiel e justo! Diria minha beata bisavó ou a costureira da esquina... 

Um comentário:

  1. Li agora em Outubro (em homenagem as crianças) a Lógica dos Devassos.
    Nossa espécie é no mínimo incompreensível.

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