PRIMEIRO DE MAIO! DIA DO TRABALHO! E os escravos foram às ruas em todo o planeta... Muito mais para cumprir com uma performance do que para reivindicar "liberdade", direito à preguiça e à "vagabundagem". Vejam como estão eufóricos e musculosos nas ruas de Roma, de Moscou, de Paris, de Bogotá, da Cidade do México, Buenos Aires e até das urbes norte americanas e nas aqui dos trópicos...
Como as formigas, estamos viciados nas 8 horas diárias sob o relho e sob os gritos de alguma tirania...
É uma pena não estarmos mais por aqui daqui a uns cem anos quando a terra já estará entulhada de prédios, de trens, de carros, de móveis, de comidas, vinhos, roupas, de computadores, livros, chapéus... e não se terá mais nada a fazer... Quando a semana inteira será só de domingos... Segundo um filósofo romeno, isso desencadeará uma epidemia de suicídios que esvaziará rapidamente o planeta.
E deve ser verdade, pois frequentemente vemos por aí que até os aposentados, ao invés de ficarem simplesmente passeando, olhando a lua e coçando o saco ou a vulva, imploram para voltar às antigas galés... De onde advém essa nostalgia pelas correntes???
Seria uma espécie de memória maligna da frase que os nazis, cinicamente escreveram na entrada do Campo de Auschwitz: "Arbeit macht frei" Ou "O trabalho dignifica"..?
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