As aventuras sexuais e principalmente o porte das clientes de Berlusconi têm feito muita gente suspirar aqui pelos trópicos e, inclusive despertar para o fato de ainda estarmos vivendo como na época dos imperadores onde Il signore Berlusconi não seria um demônio hipersexualizado, mas apenas a reencarnação de um ou de dois daqueles poderosos e perversos romanos que deixaram a sociedade da época de boca aberta com tantos banquetes e com tantas surubas. Convenhamos que “comer” três, quatro ou cinco, uma atrás da outra – como confessou uma delas – não é para qualquer um. Claro que hoje existe o Viagra, e que na época de Cesar, Constantino Agripa etc., havia o grão de bico, mas... Até a intervenção do Papa pedindo ao velho fornicador que se acalme e que preserve os “valores espirituais” é uma encenação já conhecida, uma satisfação para a velharia católica que está escandalizada, uma balela semelhante a dos tempos idos, quando os Papas que não eram apenas porta-vozes divinos, mas também mensageiros da luxuria faziam o teatro religioso de dia e caiam na putaria a noite. Berlusconi, na cúspide do poder imperial que o povo lhe concedeu, não se abala, sabe que o mundo é um imenso bordel camuflado que gira unica e exclusivamente ao redor de sexo. Sabe que neste particular toda critica, principalmente advinda de outros "imperadores" está postada sobre a moral e a inveja. Se tivesse que prestar contas a alguem, talvez recitasse a seus lacáios, entre um coitus e outro, apenas esta frase de Jean Genet: Só há alguns fulgores na vida de um homem. Todo o resto é cinza.
é só lembrar que a igreja de latrão era o melhor bordel de roma...........
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