1. Antes de ontem ou anteontem, almocei com um filósofo que leu todos meus livros e que, apesar de chamar-se Samuel, não tem nada a ver com a Kabala e nem com os massacres da Palestina.
Enquanto ele ia relatando sua recente caminhada pela Suíça e pela Itália eu ia pensando na pobre vaca que teve que ser sacrificada para que pudéssemos estar ali amaldiçoando o universo e devorando aquele filé mignon grelhado coberto de molho madeira.
Como sabe de minha curiosidade por cemitérios, contou-me com ênfase que visitou a tumba de Borges no Cimetière des rois em Genebra e mais, que o mais fantástico escritor de todos os tempos está sepultado exatamente ao lado de Calvino. Sim, Calvino, o conhecido teólogo cristão morto em 1564...
2. Hoje de manhã, na caminhada que faço diariamente para desenferrujar os joelhos e para acalmar a fúria de meu coração, cruzei com duas mulheres, uma gorduchinha com as banhas caindo-lhe por sobre um cinturão de algodão desbotado e a outra, extremamente fina e alta com uma blusa azul com botões de madrepérolas brancos. Percebi de longe que iam falando com ar grave e com uma seriedade fora do comum... No exato momento em que nos cruzamos, ouvi este fragmento de frase da magricela que parecia Don Quijote:
"Eu também sou assim, quando vejo uma rola saio correndo!"
Segui minha caminhada visivelmente decepcionado, mas raciocinando: Talvez elas tenham razão, pois a rola, que serve antes de tudo, para mijar, também estupra, desvirgina, transmite gonorréia, aids e, ainda por cima engravida...
É clichê, mas deve ser verdade: mais uma mal amada!!!
ResponderExcluirRsrsrs... mal amada só pq não curte?
ResponderExcluirPutz... ultimamente parece mais prazeroso gozar com a mão, a ter que se esfregar em paus meia-boca.
#em busca de GRANDES novidades
É compreensível a fobia fálica se ela for lésbica...
ResponderExcluire tem outra que ao contrário, só falta se jogar em cima do caralho! Conheci umas tantas assim.
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