RUA
[para João do Rio e Ezio Flávio Bazzo]
Eu te saudo
Rua
Livre habitante
dos meus sonhos
Realidade nua
Lua
que vem chorar
meu riso
e confessar meu pranto.
Rua
eu te guardo
em minha memória
passagem estreita
de curvas deformadas
pelo frio e pela fome
da indigência humana
revelada.
E me confesso
amante da tua desventura
mulher de poucos adornos
e verdadeiras mágoas.
Rua
não sei porque,
se nada muda,
preciso tanto dizer-viver
a linha perpendicular
de tua face.
[para João do Rio e Ezio Flávio Bazzo]
Eu te saudo
Rua
Livre habitante
dos meus sonhos
Realidade nua
Lua
que vem chorar
meu riso
e confessar meu pranto.
Rua
eu te guardo
em minha memória
passagem estreita
de curvas deformadas
pelo frio e pela fome
da indigência humana
revelada.
E me confesso
amante da tua desventura
mulher de poucos adornos
e verdadeiras mágoas.
Rua
não sei porque,
se nada muda,
preciso tanto dizer-viver
a linha perpendicular
de tua face.

Lindo! Para vc, Bazzo, é claro!
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