sexta-feira, 23 de março de 2018

Uma rapsódia a Napoli...



"Chi non sente il suo male è tanto più malato..."
Corneille

Se você que conhecia Padova e Genova pensava que já havia conhecido as duas cidades mais fascinantes do mundo, precisa conhecer, ou pelo menos passar uns 15 dias em Napoli (Nápoles).  E as faculdades de engenharia e de arquitetura precisam, com urgência, agregar em seus currículos, aulas de psicanálise e de psicologia, isto é, fazer seus alunos entenderem que existe uma relação direta das cidades, das urbes, das arquiteturas, da gestalt dos bairros, das janelas e dos sons com o inconsciente. E inconsciente aqui, não no sentido místico de Jung, mas no sentido porra-louca de Freud e de Darwin. Em outras palavras: os doutores precisam aprender com os carpinteiros que há cidades que matam o imaginário, que destroem a estima, que reduzem a libido e que sufocam seus habitantes, enquanto que outras os tornam criativos, vigorosos, leitores, soberbos, corajosos e libidinosos... Napoli é uma destas. Repetindo  o ditado popular: Un paradiso abitado da diavoli... 















2 comentários:

  1. "Camorra - a presença da organização ainda tem grande influência na criminalidade na cidade. O grupo mafioso surgiu no século XIX em Nápoles e estima-se que hoje seja comandada por cerca de 110 família e mais de 7 mil afiliados. As atividades da Camorra vão do contrabando de cigarros e do tráfico de drogas à fraude na União Europeia".

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  2. Bazzo, Stendhal já havia dito que Nápoles era a cidade mais linda do mundo...

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