terça-feira, 4 de abril de 2017

Buda, a embaixatriz e o mendigo K...

A morte da conhecida e respeitada embaixatriz, ocorrida nesta semana, não causou  desolação e tristeza apenas entre as elites, abateu e foi motivo de lamentação inclusive entre os mendigos: como é possível que uma mulher como aquela possa ter morrido? De que lhe serviu toda aquela elegância, aquele sorriso, e suas estadias em Paris, Londres, Roma? Discutiam os indigentes ao redor de uma fogueira num terreno baldio da universidade. E mais, adentraram até no campo da metafísica tentando esclarecer a questão da existência ou não do que os esotéricos chamam "alma", "auras interiores", vida após a morte e para onde vai a pessoa depois que morre? 
Quando coube ao mendigo K. opinar sobre tal assunto, o fez repetindo a sutil e malandra resposta/pergunta que já Buda, há milhares de anos atrás, lá nos cafundós do Nepal, havia feito a um discípulo que lhe havia apresentado indagação semelhante: Para onde vai a chama quando a vela acaba?

4 comentários:

  1. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2017/04/04/interna_cidadesdf,585855/cresce-em-brasilia-o-numero-de-pessoas-que-se-declaram-sem-religiao.shtml

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  2. A forma mais comum de loucura é a crença apaixonada no palpavelmente falso. Essa é a principal ocupação da humanidade. H.L. Mencken

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  3. "Para onde vai a chama quando a vela acaba?": http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/jovem-deixou-14-livros-escritos-a-mao-e-criptografados-antes-de-sumir-diz-mae.ghtml

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    1. https://www.tecmundo.com.br/criptografia/115550-descriptografado-hacker-revela-pagina-escrita-jovem-sumiu-acre.htm

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