sexta-feira, 29 de julho de 2016

O papa argentino em Auschwitz... (O sarcasmo do dia...)

29/7 - Em Auschwitz, papa pede perdão por "tanta crueldade"

________________________________________________________________________________
É quase uma piada a ida do Papa ao campo de concentração de Auschwitz e de lá pedir perdão por "tanta crueldade". 
E digo que é quase uma piada, porque é mais sarcasmo do que piada, uma vez que, quem conhece la Chiesa di Santo Stefano Rotondo, situada na Via di Santo Stefano Rotondo número 7, em Roma, sabe do que estou falando.
No interior dessa igreja, onde eram adestrados os jesuítas que saiam pelo mundo destruindo culturas e catequizando, (1580), o Papa Gregório XIII mandou um tal Niccolò Pomarancio pintar em suas paredes 34 cenas de tortura e de horror, com o pretexto de que esse show de crueldade servisse de encorajamento pedagógico aos novatos que em suas viagens de "catequização" poderiam, eventualmente, presenciar algo parecido ou eles próprios virem a ser submetidos, por algum bárbaro, a sacrifícios semelhantes.  Inacreditável! 
Para quem, por enquanto, não está com projeto de ir à Roma, publico abaixo alguns daqueles 34 "delicados e afetuosos afrescos". Existem mais 27, um mais abjeto que o outro...














3 comentários:

  1. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2016/07/29/interna_mundo,542173/papa-reza-em-silencio-em-auschwitz-pelas-vitimas-do-exterminio-nazista.shtml

    ResponderExcluir
  2. Bazzo olha a iniciativa desse brasileiro (!).
    Um "documentário" onde Cioran é um personagem e as falas retiradas dos livros são analisadas por um psiquiatra e uma amiga.
    No mínimo curioso:

    https://www.youtube.com/watch?v=CovYRSPzHE8

    ResponderExcluir
  3. Excelente a idéia do vídeo. Se eu tivesse que opinar sobre, diria: 1) que os três personagens estão mergulhados no mesmo desespero, cada um interpretando o mundo através de seus instrumentos: Ela através da xota, o psiquiatra através das drogas e "Cioran" através da filosofia. 2) Cioran não era nem pessimista, nem depressivo e nem impotente, sua obra é de um vigor até difícil de apreender.

    ResponderExcluir