quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Psicologia dos usuários das "faixas para pedestres"...

"Qualquer modo de vida que aniquile o prazer e a pureza dos meios, pelo bem de um futuro natural ou supernatural, transforma a vida num frio e sujo corredor, onde não há felicidade..." Louis Fischer

Apesar do Brasil e principalmente de Brasília se jactar de ser uma das primeiras cidades do mundo a implantar as tais "faixas para pedestres", (é sabido que em cidadelas portuguesas elas já existem e são respeitadas há décadas). 
Independente disto, preste atenção como cada sujeito, dependendo de sua idade, de seu status, de sua arrogância e muito mais de sua ignorância tem um jeito especial "uma psicologia" própria para entrar e atravessar a tal faixa.
- O adolescente cabeludo, com uma estampa do Che na camiseta e que ainda não sabe nem limpar-se o cu mas que ainda acha que salvará o mundo, entra na faixa bruscamente, sem dar sinal nenhum ao motorista, obrigando os carros a arrastarem os pneus... e caminha o mais lentamente possível, desafiando o mundo da máquina e, principalmente, "achando que está exercendo seu direito de cidadania".
- Os mais pobres e fodidos atravessam quase correndo, olhando para os carros parados quase pedindo clemência e desculpas e nem acreditando que o trânsito parou por sua causa.
-Os velhinhos de bengala, com uma sacola de remédios numa das mãos e na outra meia dúzia de pães franceses, nem olham para os lados, vão enfezados, prontos para matar alguém a bengaladas e olhando fixamente para o asfalto enquanto repetem para si mesmos os parágrafos básicos do Estatuto dos Idosos...
As ninfetas, estas jogam os cabelos para os lados, empinam as maminhas, enfiam as mãos nos bolsos e, fingindo inocência, procuram salientar seus outros atributos ainda em crescimento e transformam aqueles vinte passos num verdadeiro show, mesmo sem saber se quem está no volante é um psicopata ou um demente...
As freiras, principalmente as da congregação da Madre Tereza de Calcutá dão uma corridinha ou atravessam naquele passinho típico, curto e rápido, com as mãos delicadas apertando o crucifixo que levam entre as tetas... Como se cristo pudesse, de alguma maneira, vir auxiliá-las...
As putas, dependendo da hora, vão escrachadas ou quase elegantes arrastando o salto dos sapatos ou das botas no asfalto, e olhando de soslaio para os motoristas, querendo checar se já os conhecem de "outros carnavais"...
Os fumadores de cannabis ou de Crack vão como se estivessem pisando sobre as nuvens de Magritte...
A turma das bicicletas, os naturistas e os ambientalistas, quando não estão de máscaras de oxigênio, fazem de tudo para lembrar aos apressados motoristas que a via é dos pedestres, que os carros são uma aberração e que, em última instância, entre uma bicicleta e um Jeep não há diferença alguma.
Enfim, aos motoristas só cabe prestar o máximo de atenção para não acabar atropelando um desses idiotas e pegar cinco anos de Papuda. Os que se atrevessem a defender a tese de que a rua foi feita e é literalmente para os carros, assim como as veredas e as trilhas são para os pedestres, seriam facilmente executados...

6 comentários:

  1. Eita velho mal humorado do caralho!! O ministério da saúde adverte: carro faz mal a saúde, principalmente se tiver um um idiota ao quadrado dirigindo..

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    1. Kamarada anônimo,
      Sempre que você faz algum comentário neste blog desde teu suposto anonimato, aparece aqui no lado direito de minha tela essa tua carinha de porco chauvinista.
      Preste atenção!
      Abraços afetuosos...

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    2. Que meda!!! Klkklkkkkkkkkkkkkkk... A corda cinderela..porco chauvinista é o buraco do seu toba..

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  2. Ainda assim eu admiro muito vossa senhoria.. Um abraço forte.. Do não tão anônimo..

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  3. Chumbo trocado não doi...vou mandar meu endereço para vosmince, se puder me enviar uns livros seus autografados.. Boa noite

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  4. ARQUEOLOGÍA DE NUESTRA VERGÜENZA
    Mediante la lectura de este libro, ustedes podrán aproximarse a una de las muestras del anarquismo más recalcitrante, Ezio Flavio Bazzo es heredero del modernismo brazileño y mediante su crítica despiadada a las instituciones más valoradas por nuestra sociedad hará que, sin duda alguna, cambies tu visión del mundo.
    Libro recomendado para personas de amplio criterio.
    Arqueología de nuestra vergüenza llegará al fondo de tus creencias
    y hará que te preguntes
    ¿Qué carajo hago en este mundo?

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