terça-feira, 5 de abril de 2011

GOLHA, de Farid Farjad...



4 comentários:

  1. ...Não sei se tu te lembras mas eras assim , meio escudeiro do sol, meio escudeiro da lua, protetor dos gatos, amante das invertidas (asana de yoga), colecionador de sorrisos... Não sei se tu te lembras, mas o sol sempre estava a tua procura e tu estavas sempre na varanda, na rede de algum sonho usurpado.
    ...Quando lá não estavas, onde estavas? Estavas cerrando o céu aos poucos, mancha de veludo, azulando, azulando o escuro da minha noite. E se as palavras o vento leva, não dizias nada. E no entanto, eras tu o meu mergulho para ultrapassar o pão de cada dia e o silêncio dos dias de fadiga. Nada afirmo com certeza, apenas intuo que eras tu na solidão das horas do meu mundo vago, morno e sem história, a sacudir minhas energias. Ah, e justo nesta hora em que os sinos dobram, hora do ângelus do teu beijo, tu foges, flor de luar, crivando-me de desejos.... M.

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  2. Vim olhar de novo estas coisas boas da vida!!

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